terça-feira, 27 de novembro de 2007

essa magia


essa magia do teu olhar,
esse sorriso que me embala,
esse teu corpo que me faz passar,
este meu amor que não se cala,
faz de ti tão especial,
no meu instinto animal
de te querer,
de te ter,
gritar amar,
sem me calar…

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Nunca deixes de olhar


não deixes de olhar
nem ao render da guarda
ha que saber esperar
pela dia, pela noite
ou pela madrugada
e so depois com o sol a raiar
poderás então dizer
se afinal valeu a pena ficar
ou se vais partir
ou se me vais olhar

pois que a luz te ilumine
e o teu anjo te guarde
em beleza que te fascine
porque pra viver
nunca é tarde


vives como amas

ou amas como vives?

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Fly me above


Try to fly
All over me
Try to fly and
Please touch me

Light me
With the shinning of your eyes
Bring me a little of sun
In the palm of your hand

Looking for me
And fly me above
Kiss my body
Fly for your love

Be my butterfly
Let me be your flower
You will be my wings
I’ll be your power

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Distância


Nesta distância
Tão curta que é
Estica-se o sentido
Fico - quase sem fé,
Por não entender
Nem conseguir deslumbrar
As meças que ficam
Para que se possa amar


Embora tão perto e presente
Que até se está
Mas numa rotina tão crente
Num ciclo andante,
Que tanto se repete
Deixa tudo tão longe
Deixa tudo tão distante

Perguntei à saudade,
Pela nostalgia
E a nostalgia
Pela saudade
E o que me disseram
Não foi mentira,
E o que me disseram
Não foi verdade
E aos sentidos peregrinos
Perguntei pela vontade de amar
Responderam-me que:
Por vezes no meio de muita gente
Estamos mais sozinhos
Embora estejamos tão perto,
Muitas vezes tão longe
Do onde queremos estar.

E penso que o amor
É como uma vela
Que deve arder até ao fim
Mesmo em dias de tempestade
Não se pode perder a chama
Nem eu por ti, nem tu por mim
Que nos proteja o nosso anjo da guarda
Que nos dê força para continuar,
As vezes o olhar que tarda
Alavanca a distância
Sem sequer nos empurrar

E nem que queime as minhas mãos
Por cobrir a chama da tempestade
E quem possa soprar será em vão
É mais forte esta união
Queimara a vela até ao fim
Dizem que o amor deve ser assim

Assim com as mãos em forma de concha
Assim com a expressão do olhar
Espero e aguento, às vezes com dor
Até a tempestade passar
Fico com as mãos quentes
A arder em sentimento
Que isto do amor
Tem o seu lado de sofrimento

Distância, é que se deve encurtar
Porque o tempo que temos na vida
É o caminho mais curto
Para a morte que temos tão certa
E se não nos cruzarmos com o amor
Então de que vale a pena viver
Se não se é desejado
Fica-se assim, com o coração
Petrificado